Tio é preso acusado de matar adolescente itatibense em
Jarinu
JI - Policiais - Esclarecimento - 20 de maio de 2012.
O principal suspeito de assassinar e mutilar a estudante
itatibense Evelyn Gonçalves Ferreira, de 14 anos, encontrada nua dentro de um
saco plástico, com ferimentos na cabeça e o braço amputado, na represa do
Turco, no Jardim Primavera em Jarinu na última quarta-feira, foi preso na manhã
de anteontem, pela Polícia Civil.
Tio da vítima (irmão da mãe da jovem) e condenado a mais de
22 anos de reclusão por crimes de tentativa de homicídio e estupros em 2006.
Vanderlei Marcelo Fontana, de 25 anos, vulgo "Piauí",
também acusado da morte de dois irmãos em 2005, foi localizado em sua casa no
Jardim Primavera, em Jarinu, escondido embaixo da cama, coberto por papelão.
Ele que era fugitivo da penitenciária de Iperó (SP), foi levado à delegacia do
município e prestou depoimento ao delegado-titular da unidade. Josias
Guimarães, negando o crime.
NEGATIVA
"Piauí" negou o crime contra a filha de sua irmã.
De acordo com informações do Jornal de Jundiaí, a policia afirmou que o setor
de inteligência da unidade já reuniu diversas provas que o incriminam, assim
como depoimentos de testemunhas.
Evelyn estava desaparecidade desde o último dia 11, quando
foi passar o feriado e o dia das Mães com a avó, mãe do acusado, residente nas
proximidades da Represa do Turco.
Delegado Josias Guimarães em coletiva à imprensa, ontem, na
Delegacia Seccional, declarou que as investigações revelaram que acusado e
vítima permaneceram no imóvel de Jarinu assistindo a filmes até as 0h30 de
sábado, dia 12. "Ela saiu nesse horário e ele foi atrás, retornando por
volta da 5h30, bastante alterado" informou o titular de Jarinu.
Ainda segundo o policial, as peças automotivas amarradas ao
saco plásticos para que o corpo afundasse na represa foram recolhidas pelo
acusado em um depósito de materiais recicláveis.
Fontana foi indiciado pelo crime da jovem e recolhido, por
sua condição de fugitivo, no Centro de Triagem Jundiaí. Na sexta-feira, a
Justiça também decretou, a pedido da Civil de Jarinu, a prisão temporária, por
30 dias, do acusado por mais este crime. A policia aguarda agora, o laudo do
Instituto de Criminalística, que deve indicar se Evelyn também foi vítima de
violência sexual.
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