sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Prefeitura apura se propina liberou prédio que desabou

Folha - Cotidiano - 30ago2012
Em março, gestão recebeu denúncia anônima sobre 'acerto' após embargo.
Suspeita consta no processo da construção na Subprefeitura de São Mateus; dono do imóvel não foi localizado.
DE SÃO PAULO
A Prefeitura de São Paulo abriu procedimento para apurar se houve pagamento de propina a agentes públicos para permitir que a obra que desabou na última terça em São Mateus, na zona leste, prosseguisse mesmo depois de embargada.
O desabamento provocou a morte de dez pessoas e feriu 26. Os dois últimos corpos foram encontrados ontem sob os escombros (leia texto na pág. ao lado).
A suspeita se baseia em uma denúncia anônima feita em março deste ano ao telefone 156 da prefeitura.
Ela dizia que o dono do imóvel fez um "acerto" "junto à prefeitura" para que a construção fosse adiante.
O embargo se deu porque não havia autorização municipal para a obra ser feita.
O proprietário do imóvel, Mostafa Abdallah Mustafa, não foi encontrado ontem --nem seus representantes-- para comentar a menção a um suposto "acerto".
A Folha tentou falar durante toda a tarde com eles, sem êxito. Anteontem, um de seus representantes disse que ele provaria sua inocência no desabamento do imóvel.
A acusação consta no processo da obra na subprefeitura. Ela foi feita um dia depois de um fiscal do município multar Mustafa em R$ 103.500 por desrespeito ao embargo.
Apesar da menção ao "acerto" e da continuidade das obras mesmo sob embargo, nenhuma providência foi tomada na Subprefeitura de São Mateus para paralisar a construção do prédio ou para apurar o episódio.
A Polícia Civil e o Ministério Público tampouco foram informados, embora a lei determine que a comunicação a essas autoridades ocorra.
FISCAL
Há outro elemento que a prefeitura considera estranho: menos de uma semana depois de multar o imóvel em R$ 103.500, o fiscal Valdecir Galvani de Oliveira pediu exoneração. Ele será procurado para esclarecimentos.
Oliveira não foi encontrado ontem pela reportagem.
APURAÇÃO
Segundo a gestão Fernando Haddad (PT), todos esses fatores tornam a investigação necessária. A apuração não será feita pela subprefeitura, como normalmente acontece, mas sim pela Corregedoria Geral do Município, órgão que investiga suspeita de corrupção.
Fiscais e o subprefeito de São Mateus, Fernando Elias Melo, que é funcionário de carreira, serão ouvidos.
A Folha telefonou ontem para Melo quatro vezes. Ele não atendeu. Segundo a prefeitura, o subprefeito de São Mateus não será afastado, ao menos não por enquanto.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médicos mostram a dificuldade para atender pacientes nos hospitais

27/08/2013 23h58 - Atualizado em 28/08/2013 00h06

Em SP,12 mil pessoas estão na fila para fazer uma ressonância magnética.
Hospital de Fortaleza tem 130 pacientes internados nos corredores.

Raquel Machado

Médicos do Ceará abrem as portas dos hospitais e mostram as dificuldades que vivenciam para atender pacientes.
Na recepção do Hospital Geral de Fortaleza, no Ceará, cerca de 130 pacientes são atendidos em macas nos corredores. A repórter Danielle França mostra as condições deste e de mais quatro hospitais da cidade.





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Victor Ferreira retorna após um ano a cidade de Tutóia, no Maranhão. O jornalista revela a falta de estrutura no hospital da cidade enquanto em pequenos municípios do mesmo estado, tem hospitais vazios.
Em São Paulo, Eliane Scardovelli e o repórter cinematográfico Rafael Batista acompanham a luta de uma família que busca atendimento para fazer exame médico em um bebê de sete meses que sofre convulsões diárias há meses
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Para assistir os filmes acessem:
http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2013/08/medicos-mostram-dificuldade-para-atender-pacientes-nos-hospitais.html

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

DISTÚRBIOS NO MUNDO ÁRABE

21 de Agosto de 201305h43 • atualizado às 09h03
Ativistas denunciam ataque químico em Damasco; governo nega
Grupo fala em 100 mortos; oposição diz que vítimas são pelos menos 650
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, denunciou nesta quarta-feira que pelo menos 100 pessoas, entre elas menores, morreram em um suposto ataque químico em várias regiões da periferia de Damasco, uma acusação que, poucas horas depois, o regime de Bashar al-Assad fez questão de negar.
O principal grupo de oposição, no entanto, afirma que o número de mortos é bem maior."Mais de 650 mortes confirmadas em um ataque com armas químicas na Síria", afirma a Coalizão Nacional em sua conta no Twitter.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que conta com uma ampla rede de ativistas no país em conflito, assinalou que o Exército sírio lançou na última madrugada gases tóxicos nas regiões de Al Guta e Muadamiya al Sham, uma operação que causou dezenas de mortos e deixou centenas de feridos.
Imagens divulgadas pela oposição mostram corpos de vítimas, muitas delas crianças, espalhados pelo chão Foto: AFP
Imagens divulgadas pela oposição mostram corpos de vítimas, muitas delas crianças, espalhados pelo chãoFoto: AFP
Algumas organizações opositoras, como os Comitês Populares de Coordenação (LCC), afirmam que os ataques deixaram "centenas de mártires, além de centenas de feridos, essencialmente civis, incluindo dezenas de mulheres e crianças, mortos pelo uso de gases tóxicos por parte do regime criminoso contra as localidades da Guta Oriental".
Também acusam o regime de ter cometido um "crime indescritível com armas químicas".
Uma enfermeira de um complexo emergencial, Bayan Baker, disse que o número de mortos, entre os recolhidos a partir de centros médicos nos subúrbios a leste de Damasco, foi de pelo menos 213. 
"Muitas das vítimas são mulheres e crianças. Eles chegaram com suas pupilas dilatadas, membros frios e espuma na boca. Os médicos dizem que estes são sintomas típicos de vítimas de gás nervosos", disse a enfermeira.
Um longo vídeo amador e fotografias apareceram na internet. Um vídeo supostamente feito no bairro Kafr Batna mostra uma sala cheia com mais de 90 corpos, muitos deles crianças e algumas mulheres e homens idosos. A maioria dos corpos pareciam cinzentos ou pálidos, mas sem ferimentos visíveis. Cerca de uma dúzia estavam embrulhados em cobertores.
Outras imagens mostram médicos tratando pessoas em hospitais improvisados. Um vídeo mostra os corpos de uma dúzia de pessoas deitadas no chão de uma clínica, sem ferimentos visíveis. O narrador no vídeo disse que eram todos membros de uma única família. Em um corredor do lado de fora estavam mais cinco corpos.
O Observatório acrescentou que Al Guta também foi bombardeada por aviões militares, sendo que estes teriam sido os ataques aéreos mais intensos na região desde o início do conflito em março de 2011.
O grupo pediu à missão da ONU que investiga o suposto uso de armas químicas em território sírio visitar os distritos de Damasco, principalmente os citados. Após vários adiamentos, a equipe internacional de analistas chegou ao país no último dia 18.
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, denunciou que o regime restringe os movimentos da missão da ONU, o que poderá afetar o resultado do estudo em questão.
Por outro lado, o governo sírio negou o ataque citado, enquanto a agência de notícias oficial síria Sana, que cita uma "fonte de informação", qualificou essa notícia como "falsa" e "sem fundamento".

A fonte ainda destacou que os dados divulgados em canais de televisão como Al Jazeera, Al Arabiya e Sky News, entre outras emissoras, apoiam o terrorismo e, neste caso, o objetivo é distrair a missão da ONU e seus trabalhos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Senado apura gasto de R$ 2 milhões com selos

Sex , 16/08/2013 às 07:37 | Atualizado em: 16/08/2013 às 09:00 - Andreza Matais e Fábio Fabrini | Agência Estado

O Senado gastou quase R$ 2 milhões com a compra de 1,4 milhão de selos - considerando o valor de R$ 1,20 para uma carta comum - em um ano e quatro meses, mas não sabe o que foi feito com o material. Uma auditoria, aberta em junho, apura as despesas dos senadores e da área administrativa com a chamada cota postal. Funcionários já foram afastados e a distribuição de mais selos, proibida.
O gasto em selos seria suficiente para distribuir uma correspondência para cada morador de Goiânia, com 1,3 milhão de habitantes; ou 18 mil selos por senador. O que intriga os responsáveis pela auditoria é que não há previsão nas normas da Casa para a compra de selos.
As correspondências dos senadores e da Casa são seladas por meio de uma máquina franqueadora, equipamento utilizado para imprimir o valor da postagem na correspondência, como um carimbo. Em outras palavras, não há a necessidade de selos em papel.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, parte dos selos foi entregue a alguns senadores, que os requisitaram oficialmente, mas não há registro sobre o paradeiro da maior parte do material.
O líder do PTB, Gim Argello (DF), é um dos parlamentares que pediram selos, conforme um dos envolvidos nas investigações. A família dele é dona de agência franqueada dos Correios em Brasília. "Não me lembro, não. Foram quantos? Normalmente, mando carta quando tem aniversário de eleitor, mas não estou lembrado de ter pedido", afirmou o senador. De uma só vez, em dezembro passado, o Senado comprou R$ 360 mil em selos.
Moeda corrente -  O selo é considerado moeda corrente. É fácil vender para qualquer empresa que faça uso dos serviços dos Correios. Cada selo tem um valor, a depender do peso da correspondência. O preço de envio de uma carta comercial varia de R$ 1,20 a R$ 6,40. O ato que proíbe a compra de selos foi editado em julho pelo primeiro-secretário do Senado, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), depois de aberta a investigação.
Os senadores não têm limite para gastos com o envio de correspondências. A norma do Senado, de 1991, diz que cada parlamentar pode enviar duas para cada mil habitantes de seu Estado, mas não diz qual o volume, o preço ou o peso máximo. O que significa dizer que não faz diferença enviar uma carta ou um contêiner.
O Senado estuda a definição de um limite em reais para o envio de correspondências. Procurada pelo Estado, a assessoria de imprensa da Casa não informou os nomes e o número de funcionários afastados.
Em nota, o Senado confirmou a abertura de auditoria, motivada pela "análise dos processos de gestão", que indicaram, em maio passado, "a necessidade de reformulação da área encarregada do envio de correspondências e de postagens em geral".
O Senado explicou que só após o fim da investigação interna saberá com exatidão o número de postagens e os gastos com serviços solicitados aos Correios. O contrato da Casa com os Correios é de R$ 10,8 milhões anuais e já teve dois aditivos no mesmo valor.
De 2011 a 2013, a soma alcança R$ 32,4 milhões. O Senado informou que este ano, até julho, ao menos R$ 4,1 milhões foram pagos, "não computadas eventuais despesas anteriores, ainda não identificadas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 HOMÍLIA DOMINICAL  24 DE DEZEMBRO DE 2023. 4º DOMINGO DO ADVENTO LEITURA DO DIA Primeira leitura -  Leitura do Segundo Livro de Samuel 7,1-...