quinta-feira, 21 de junho de 2012

Indústria sinaliza aumento da eficiência produtiva em 2012


19-Jun-2012 - Fonte: FGV / IBRE
A Sondagem de Investimentos realizada em abril e maio de 2012 consultou as empresas sobre as motivações e fatores limitativos para a realização de investimentos produtivos pela indústria de transformação neste ano. 

PRINCIPAL MOTIVO PARA A REALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS 

O principal motivo apontado pelas empresas para a realização de investimentos produtivos em 2012 é o aumento da eficiência produtiva, citado por 35% das empresas, proporção superior aos 33% apurados no ano anterior e similar à observada em 2009 (36%). 

O segundo motivo para a realização de investimentos produtivos é a expansão da capacidade produtiva, assinalado por 30% das empresas. Majoritária em anos de maior crescimento dos investimentos do setor industrial, a expansão da capacidade havia sido o principal motivo para a realização de investimentos produtivos em 2010 e 2011 (com 40% e 36%, respectivamente). O resultado, portanto, sinaliza a diminuição gradual do investimento em capital fixo nos dois últimos anos. 

A proporção de empresas que afirmam estar sem programa de investimentos avançou de 16% para 19% do total entre 2011 e 2012, o maior número desde 2009 (26%). A parcela das que citaram substituição de máquinas e/ou equipamentos como principal objetivo aumentou de 15% para 16% entre 2011 e 2012. 

FATORES LIMITATIVOS À REALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS 

Entre 2011 e 2012, a percepção das empresas industriais em relação ao ambiente para a realização de investimentos em capital fixo piorou. O percentual de empresas que afirmam encontrar algum tipo de dificuldade aumentou de 33% para 43%, o pior resultado desde 2009 - mas ainda bem superior ao registrado naquele ano, quando, afetadas pela crise internacional, 87% das empresas encontravam entraves para a realização de investimentos. 

Entre as empresas que percebem entraves à realização de investimentos, o fator mais citado é a limitação de recursos da empresa, mencionado por 46% do total, um aumento de 12 pontos percentuais (p.p) em relação ao ano anterior e a maior proporção da série histórica iniciada em 2004. 

O segundo fator inibidor mais citado é a carga tributária elevada, apontada por 35% das empresas, proporção inferior aos 42% de 2011. As incertezas acerca da demanda vêm a seguir, com um aumento de 15 pontos percentuais (p.p) em relação ao ano passado, ao passar de 19% para 34% (50% em 2009). 

Já o custo de financiamento foi indicado por 26% das empresas, proporção inferior aos 33% de 2011. O item taxa de retorno inadequada foi citado por 22% da empresas, 3 pontos percentuais acima de 2011 e a maior proporção da série histórica.

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