RJ registra mais de 500 casos de dengue em novembro
Mais de 500 casos de dengue foram registrados no Rio de Janeiro em novembro. De acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde, com as novas ocorrências, o total de notificações desde janeiro ultrapassou 163,4 mil casos. Contudo, os números têm caído ao longo do ano.
Em abril, foi registrada a maior parte das ocorrências da doença no Estado (52.831), seguido por maio (36.833) e março (32.450). Do total de verificações, 137 resultaram em mortes, a maior parte na capital fluminense (51), seguida por São Gonçalo, na região metropolitana (16), e Duque de Caixas, baixada fluminense (nove).
As notificações aumentam no verão, época em que o mosquito transmissor da doença se prolifera. As autoridades de saúde continuam em alerta em relação ao próximo verão, quando é esperada uma das maiores epidemias de dengue de todos os tempos.
Há uma semana, a prefeitura do Rio inaugurou 20 polos de atendimento exclusivos para casos suspeitos da doença. Os postos funcionam 12 horas por dia oferecendo consultas, avaliações, exames, medicação, acompanhamento e hidratação dos pacientes. De acordo com a prefeitura, em cada uma das dez áreas de planejamento da cidade, há dois polos em atividade.
A dengue
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.
A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.
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