quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

RJ registra mais de 500 casos de dengue em novembro

Mais de 500 casos de dengue foram registrados no Rio de Janeiro em novembro. De acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde, com as novas ocorrências, o total de notificações desde janeiro ultrapassou 163,4 mil casos. Contudo, os números têm caído ao longo do ano.
Em abril, foi registrada a maior parte das ocorrências da doença no Estado (52.831), seguido por maio (36.833) e março (32.450). Do total de verificações, 137 resultaram em mortes, a maior parte na capital fluminense (51), seguida por São Gonçalo, na região metropolitana (16), e Duque de Caixas, baixada fluminense (nove).
As notificações aumentam no verão, época em que o mosquito transmissor da doença se prolifera. As autoridades de saúde continuam em alerta em relação ao próximo verão, quando é esperada uma das maiores epidemias de dengue de todos os tempos.
Há uma semana, a prefeitura do Rio inaugurou 20 polos de atendimento exclusivos para casos suspeitos da doença. Os postos funcionam 12 horas por dia oferecendo consultas, avaliações, exames, medicação, acompanhamento e hidratação dos pacientes. De acordo com a prefeitura, em cada uma das dez áreas de planejamento da cidade, há dois polos em atividade.
A dengue
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.
A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.

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