NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 12 DE OUTUBRO
DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

Nossa Senhora da Conceição Aparecida é a padroeira do Brasil e uma das devoções marianas mais populares do país. O dia de sua festa litúrgica é 12 de outubro, feriado nacional. 

História da imagem

Encontro nas águas: Em 1717, pescadores do Rio Paraíba do Sul — Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia — lançaram suas redes e, após muitas tentativas infrutíferas, encontraram primeiro o corpo da imagem e, depois, a cabeça. Logo após unirem as partes, eles conseguiram uma pesca abundante.

Nome: A imagem, que representava Nossa Senhora da Conceição, foi chamada de "Aparecida" por ter surgido das águas.

Cor: A coloração escura da imagem, feita de terracota, é atribuída aos anos que passou submersa na água com lama e fumaça de velas.

Início da devoção: Após o achado, a imagem ficou na casa de Felipe Pedroso por 15 anos. A devoção se espalhou, e em 1734 foi construída a primeira capela para abrigá-la. 


Reconhecimento oficial

Rainha e Padroeira: Em 16 de julho de 1930, Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua padroeira oficial pelo Papa Pio XI.

Feriado Nacional: O dia 12 de outubro foi instituído como feriado nacional em 1980, pelo Papa João Paulo II, durante sua visita ao país. 


O Santuário Nacional

Basílica Nova: A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), é o maior santuário dedicado a Maria no mundo. O local recebe milhões de peregrinos anualmente e tem uma área de mais de 1,3 milhão de metros quadrados.

Basílica Velha: Além da basílica moderna, há a Basílica Histórica, ou Basílica Velha, que abrigou a imagem por anos e continua a ser um local de devoção. 

Milagres e devoção

A devoção a Nossa Senhora Aparecida se consolidou a partir de vários milagres e graças alcançadas, que são atribuídos a sua intercessão. Há relatos de curas de doenças, resolução de problemas e transformação de vidas.

Primeiros milagres

Em 1748, o padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é o município de Aparecida, quando escreveu uma crônica onde menciona a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.

Milagre das velas

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, não conseguiu, pois elas acenderam por si mesmas. Este relato, provavelmente de 1733, é tido como um milagre de Nossa Senhora por seus devotos.

Caem as correntes

Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração as correntes milagrosamente soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.

Cavaleiro e a marca da ferradura

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada do templo (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro; após o fato, a marca da ferradura ficou cravada na pedra. O cavaleiro arrependido pediu perdão e tornou-se devoto.

A menina cega de nascença de Jaboticabal - SP

Por serem muito devotos de Nossa Senhora Aparecida, os membros da família Vaz, de Jaboticabal, rezavam e falavam muito sobre os acontecimentos referentes à Nossa Senhora Aparecida. O casal desta família tinha uma filha que era cega de nascença e que sempre ouvia atentamente o que falavam. A menina tinha uma vontade muito grande de ir à Igreja, uma viagem difícil para a época. Com muita dificuldade, mas com fé e perseverança, a família enfrentou os obstáculos e foi visitar a igreja que atualmente é a Matriz Basílica de Aparecida, a popular "Basílica Velha", em 1874. chegou às escadarias da Igreja, quando a menina exclamou: "Mãe, como é linda esta Igreja!". A partir daquele momento ela passou a enxergar normalmente.

O menino no rio

Em 1862, às margens do Rio Paraíba do Sul, residia a família de um jovem chamado Marcelino, que tinha apenas três anos de idade naquela época. Em um momento a bordo de um barco, infelizmente, o garoto acabou caindo nas águas turbulentas do Rio Paraíba. Diante dessa situação angustiante, sua mãe, Angélica, e sua irmã, Antônia, se ajoelharam em desespero e fizeram uma fervorosa súplica à Nossa Senhora, pedindo sua intervenção divina para evitar uma tragédia. O menino, que não sabia nadar e estava à mercê da forte correnteza, de repente, começou a flutuar sem se perder nas águas do rio. Esse fenômeno encheu seus corações pela intervenção divina que estavam testemunhando.

O homem e a onça

Manoel Barreto, um residente de Salto de Paranapanema, caçava catetos, uma presa frequentemente perseguida por onças. Depois de disparar dois tiros, encontrou-se em uma situação perigosa quando uma grande onça se aproximou. No entanto, ele se ajoelhou e invocou a proteção de Nossa Senhora Aparecida com fé genuína, fazendo com que a onça recuasse e o deixasse ileso. Em agradecimento, Manoel Barreto dedicou sua fotografia no altar-mor da Igreja Matriz, oferecendo donativos à santa. Esse evento, datado de aproximadamente 1824, foi imortalizado em uma pintura encomendada por Dom Joaquim de Monte Carmelo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  HOMILIA DOMINICAL 14 DE DEZEMBRO DE 2025 3º DOMINGO DO ADVENTO Leitura do Dia Primeira Leitura Leitura do Livro do Profeta Isaías -  35,1-...