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ALZHEIMER

A doença de Alzheimer é uma doença cerebral progressiva e irreversível que destrói lentamente a memória, as habilidades de pensamento e, eventualmente, a capacidade de realizar as tarefas mais simples. É a causa mais comum de demência, um termo geral para um declínio na capacidade mental grave o suficiente para interferir na vida diária.

Causas

Embora a causa exata da doença de Alzheimer não seja totalmente compreendida, acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. As principais características do cérebro incluem:

Acúmulo anormal de proteínas: A doença está ligada ao acúmulo de dois tipos de proteínas:

Placas beta-amiloides: Depósitos que se formam fora das células nervosas.

Emaranhados de tau: Fibras retorcidas da proteína tau que se acumulam dentro das células nervosas.

Redução de neurotransmissores: À medida que as células cerebrais são danificadas, os níveis de mensageiros químicos como a acetilcolina diminuem, interrompendo a comunicação entre as células.

Encolhimento cerebral: Com o tempo, essas alterações causam o encolhimento do tecido cerebral, principalmente nas áreas responsáveis ​​pela memória.

Sintomas

Os sintomas aparecem gradualmente e pioram com o tempo, podendo variar de pessoa para pessoa.

Sintomas em estágio inicial

Perda de memória: Esquecimento de conversas, eventos recentes ou de onde os itens foram colocados.

Dificuldade com tarefas: Dificuldade para concluir tarefas familiares em casa ou no trabalho.

Problemas de linguagem: Dificuldade em encontrar a palavra certa ou acompanhar conversas.

Desorientação: Perder-se em lugares familiares.

Mau julgamento: Dificuldade em tomar decisões.

Alterações de humor: Depressão ou alterações de personalidade.

Sintomas em estágio avançado

À medida que a doença progride, o declínio cognitivo e físico se torna mais grave:

Perda significativa de memória, incluindo esquecimento dos nomes de familiares.

Confusão e desorientação graves.

Dificuldade em falar, engolir e caminhar.

Alterações comportamentais, como agitação, alucinações e delírios.

Diagnóstico

Não existe um teste definitivo para Alzheimer. O diagnóstico é feito por meio de uma avaliação abrangente que pode incluir:

Histórico médico: O médico perguntará sobre a saúde geral e as alterações cognitivas.

Testes de capacidade mental: Avaliações cognitivas para avaliar a memória, a atenção e as habilidades de linguagem.

Exames médicos: Exames de sangue e urina para descartar outras condições.

Tomografias cerebrais: Exames de imagem como ressonância magnética ou tomografia por emissão de pósitrons (PET) podem ajudar a detectar alterações cerebrais e descartar outras causas de demência.

Tratamento

Atualmente, não há cura para o Alzheimer, mas certos tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e retardar sua progressão.

Medicamentos:

Inibidores da colinesterase: Podem ajudar a controlar a memória e os sintomas cognitivos em estágios leves a moderados.

Memantina: Usada para Alzheimer moderado a grave, regulando o glutamato, outra substância química cerebral.

Terapias antiamiloides: Medicamentos imunoterápicos mais recentes, como lecanemab e donanemab, têm como alvo e removem placas amiloides no cérebro e são aprovados para o Alzheimer em estágio inicial.

Intervenções não medicamentosas: Essas terapias se concentram no controle dos sintomas comportamentais e no apoio aos cuidadores, podendo incluir estimulação cognitiva e estratégias de gerenciamento comportamental.

Perspectivas

A progressão do Alzheimer varia de indivíduo para indivíduo. Em média, uma pessoa vive de 4 a 8 anos após o diagnóstico, mas algumas podem viver até 20 anos. A taxa de progressão depende de vários fatores, incluindo a idade do diagnóstico e outras condições de saúde.

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