Eu não sou a favor, mas sou contra medidas abusivas.
Tudo o que eu fazia
quando era criança e jovem, hoje em dia já não se pode fazer mais:
Jogar bola na rua, brincar de esconde-esconde nas calçadas a
gente entrava nas casas vizinhas, brincar de mãe-da-rua, atravessando numa
perna só, jogar peão, bolinha de gude, empinar pipa, soltar balão, andar de
bicicleta, ou seja, as brincadeiras eram sempre em grupos de crianças e que
aprendemos a viver em harmonia e em conjunto e tantas outras coisas.
A gente foi crescendo se tornando jovem e começamos a
trabalhar cedo, e juntando um dinheirinho todo mês, quando ficamos maiores com
a ajuda dos pais, compramos um fusquinha malhado, mas era o que podíamos, e a
gente lavava aos sábados e todos juntos ficávamos na calçada lavando e
encerando o carrão, e ouvindo som, não tão alto como alguns ouvem nos dias
atuais, mas era alto, e como vivíamos sempre juntos amigos e as famílias todas
amigas, de pegar xicara de farinha, ovos, copo de óleo emprestado. Ninguém
reclama do som das falas altas, pois cada um queria falar mais que o outro, ou
será que os adultos daquela época eram deficientes auditivos. A coisa mudou
parece que os jovens de hoje são deficientes auditivos e os adultos vão
proibindo tudo que o jovem pode fazer, até chegar ao ponto que não podem mais
fazer nada, pois tudo acaba sendo proibido, e proibido por proibido é que temos
muitos jovens envolvidos com coisas mais proibidas ainda. A falta de tolerância
dos adultos, vão tornando os jovens cada vez mais intolerantes, e por tudo isto
que aqueles que ainda não foram para o campo minado, ficam em seus quartos
isolados e só nas conversar na internet, e que a linguagem rápida, que exige
velocidade de digitação, começa uma grafia diferente e que pelo uso contínuo
vai se tornando usual e vão passando para o campo externo, e novamente os “adultos”
começam a criticar, mas quem os levou para esse caminho.
Vamos ser mais tolerantes e fazer campanhas para mudar as
coisas, e não proibir por proibir, multar para arrecadar, guinchar e recolher
para que terceiros se beneficiem também do “erro” do jovem. Pois só o jovem é
que erra, o som das festas no parque que não deixa dormir, os sons dos diversos
carros de som dos candidatos na campanha pode, e depois de eleitos vem criar a
Lei que proíbe som nos veículos.
Para multar precisa
de aparelho que emita comprovante de aferição do “barulho”, pois não poder ser
por “axômetro” o ouvido humano não consegue precisar os legais 79 contra os
ilegais 81 decibéis.
Gente: Vamos cuidar
da nossa gente. Usando a sabedoria e não a força da grana, muitos não
poderão retirar seus carros porque não poderão pagar a multas, guincho e dias
retidos no pátio. Porque não fizeram campanhas educativas antes de criar a Lei.
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