quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

HISTÓRIA DA CIDADE DE ITATIBA

Banhado pelo Rio Atibaia, formador do Piracicaba, o território do atual Município de Itatiba foi povoado no início do século XIX, quando fugitivos da prisão de Vila Nova de Constituição(Piracicaba) se fixaram em uma pequena povoação. Desses primitivos desbravadores, Salvador Lopes, formou o bairro dos Lopes.
Mas a notícia da fertilidade das terras levou outros colonizadores à região, como o Cabo de Ordenanças João de Assunção, Antônio Rodrigues da Silva, cognominado " o sargento", José Pereira e Joaquim de Moares, que erigiram uma capela em louvor a Nossa Senhora do Belém, em 1814.
Em 1830, a povoação que se formou junto à capela, foi elevada à freguesia com denominação de Belém de Jundiaí, por pertencer aquele Município.
A criação da Vila de Belém de Jundiaí deu-se em 1857 e em 1877, o topônimo foi alterado para " Itatiba". " Itá- tyba", no tupi, significa abundância de pedra, ou o mesmo que pedregal.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia criada com a denominação de Belém de Jundiaí, por Decreto de 09 de dezembro de 1830, no Município de Jundiaí.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Belém de Jundiaí por Lei Provincial no 2, de 20 de fevereiro de 1857, desmembrado de Jundiaí. Constituído do Distrtito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 02 de novembro de 1857.
Cidade por Lei Provincial nº 18, de 16 de março de 1876.
Tomou a denominação de Itatiba, por Lei Provincial nº 36, de 8 de maio de 1877.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Itatiba se compunha de 2 Distritos: Itatiba e Conceição da Barra Mansa.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Itatiba figura com 2 Distritos: Itatiba e Murungaba (Ex-Conceição da Barra Mansa).
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Itatiba compreende o único termo judiciário da comarca de Itatiba e se divide em 2 Distritos: Itatiba e Morungaba.
No quadro fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Itatiba é composto dos Distritos de Itatiba e Morungaba, e é termo da comarca de Itatiba, formada de 1 único termo, Itatiba.
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Itatiba ficou composto igualmente dos Distritos de Itatiba e Morungaba, e constitui o único Município e o único termo judiciário da comarca de Itatiba.
Permanece composto dos Distritos de Itatiba e Morungaba, comarca de Itatiba, nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nºs 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.
Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Itatiba o Distrito de Morungaba.
Em divisão territorial e datada de 01-VI-1995, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS MUNICIPAIS
Belém de Jundiaí para Itatiba, teve sua denominação alterada, por força da Lei Provincial no 36, de 16 de maio de 1877.
GENTÍLICO: ITATIBENSE - Fonte: Biblioteca IBGE

Origem do Nome: A mudança do nome da cidade para Itatiba gerou certa controvérsia. Os primeiros que pensaram na alteração do nome da cidade foram o padre Francisco de Paula Lima e o maestro Elias Álvares Lobo (figura importantíssima da música erudita brasileira, autor da primeira ópera brasileira cantada em língua portuguesa: "A Noite de São João", com letra de José de Alencar), que, na época, residia na cidade. Pelas informações que chegaram a São Paulo, os moradores queriam um nome indígena que significasse "Pedra Branca".

No entanto, o nome sugerido pelo vereador Antônio Augusto de Castro foi o de Itatiba, que não significa "pedra branca" e sim "ajuntamento de pedras" (itá = pedra + tyba = ajuntamento)9 . A discussão foi travada na Assembleia Provincial e alguns deputados chegaram a dizer que teria havido um erro de tradução: se a cidade desejava chamar-se Pedra Branca, o correto seria adotar-se o nome de Itatinga e não Itatiba. Porém, o ofício da Câmara Municipal da cidade dizia Itatiba - devido talvez a algum lapso, como disseram os deputados - e, com este novo nome, a cidade foi oficializada pela Lei 36, de 8 de maio de 1877.

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