HISTÓRIA DA CIDADE DE ITATIBA
Banhado pelo Rio
Atibaia, formador do Piracicaba, o território do atual Município de Itatiba foi
povoado no início do século XIX, quando
fugitivos da prisão de Vila Nova de Constituição(Piracicaba) se fixaram em uma
pequena povoação. Desses primitivos desbravadores, Salvador Lopes, formou o
bairro dos Lopes.
Mas a notícia da
fertilidade das terras levou outros colonizadores à região, como o Cabo de
Ordenanças João de Assunção, Antônio Rodrigues da Silva, cognominado " o
sargento", José Pereira e Joaquim de Moares, que erigiram uma capela em
louvor a Nossa Senhora do Belém, em 1814.
Em 1830, a povoação
que se formou junto à capela, foi elevada à freguesia com denominação de Belém
de Jundiaí, por pertencer aquele Município.
A criação da Vila de
Belém de Jundiaí deu-se em 1857 e em 1877, o topônimo foi alterado para "
Itatiba". " Itá- tyba", no tupi, significa abundância de pedra,
ou o mesmo que pedregal.
FORMAÇÃO
ADMINISTRATIVA
Freguesia criada com a
denominação de Belém de Jundiaí, por Decreto de 09 de dezembro de 1830, no
Município de Jundiaí.
Elevado a categoria de
vila com a denominação de Belém de Jundiaí por Lei Provincial no 2, de 20 de
fevereiro de 1857, desmembrado de Jundiaí. Constituído do Distrtito Sede. Sua
instalação verificou-se no dia 02 de novembro de 1857.
Cidade por Lei
Provincial nº 18, de 16 de março de 1876.
Tomou a denominação de
Itatiba, por Lei Provincial nº 36, de 8 de maio de 1877.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Itatiba se compunha de
2 Distritos: Itatiba e Conceição da Barra Mansa.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Itatiba figura com 2
Distritos: Itatiba e Murungaba (Ex-Conceição da Barra Mansa).
Em divisões
territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao
Decreto lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Itatiba
compreende o único termo judiciário da comarca de Itatiba e se divide em 2
Distritos: Itatiba e Morungaba.
No quadro fixado pelo
Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o
Município de Itatiba é composto dos Distritos de Itatiba e Morungaba, e é termo
da comarca de Itatiba, formada de 1 único termo, Itatiba.
Em virtude do
Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro
territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Itatiba ficou composto
igualmente dos Distritos de Itatiba e Morungaba, e constitui o único Município
e o único termo judiciário da comarca de Itatiba.
Permanece composto dos
Distritos de Itatiba e Morungaba, comarca de Itatiba, nos quadros territoriais
fixados pelas Leis Estaduais nºs 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953
para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Assim permanecendo em
divisão territorial datada de 01-VII-1960.
Lei Estadual no 8092,
de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Itatiba o Distrito de
Morungaba.
Em divisão territorial
e datada de 01-VI-1995, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em
divisão territorial datada de 15-VII-1999.
ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS
MUNICIPAIS
Belém de Jundiaí para
Itatiba, teve sua denominação alterada, por força da Lei Provincial no 36, de
16 de maio de 1877.
GENTÍLICO: ITATIBENSE
- Fonte: Biblioteca IBGE
Origem do Nome: A mudança do nome da cidade para Itatiba gerou
certa controvérsia. Os primeiros que pensaram na alteração do nome da cidade
foram o padre Francisco de Paula Lima e o maestro Elias Álvares Lobo (figura
importantíssima da música erudita brasileira, autor da
primeira ópera
brasileira cantada em língua portuguesa: "A Noite de São João", com
letra de José de Alencar), que, na época, residia na
cidade. Pelas informações que chegaram a São Paulo, os moradores queriam um nome indígena que significasse "Pedra
Branca".
No entanto, o nome sugerido pelo
vereador Antônio Augusto de Castro foi o de Itatiba, que não significa
"pedra branca" e sim "ajuntamento de pedras" (itá =
pedra + tyba = ajuntamento)9 . A
discussão foi travada na Assembleia Provincial e alguns deputados chegaram a
dizer que teria havido um erro de tradução: se a cidade desejava chamar-se
Pedra Branca, o correto seria adotar-se o nome de Itatinga e não Itatiba.
Porém, o ofício da Câmara Municipal da cidade dizia Itatiba - devido talvez a
algum lapso, como disseram os deputados - e, com este novo nome, a cidade foi
oficializada pela Lei 36, de 8 de maio de 1877.
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