NOTÍCIAS EM DESTAQUE
ESTADOS UNIDOS
42 MILHÕES DE PESSOAS COM BAIXA RENDA, CORREM O RISCO DE FICAR SEM AJUDA OFICIAL DO GOVERNO DONALD TRUMP
“Eu sei o que é não ter o que comer à noite. Eu sei o que é dar comida aos meus filhos e não comer à noite. Eu sei o que é garantir que, no fim do dia, meus filhos tenham tudo o que precisam enquanto eu fico sem", disse Jéssica Alicea, cofundadora do projeto Rooted to Rise. 
Americanos fazem ação contra fome para os mais pobres
Atualmente, 42 milhões de americanos de baixa renda recebem ajuda de um programa do governo que existe há décadas. Oficialmente, o dinheiro termina neste sábado (01).
Por Jornal Nacional
01/11/2025 20h40 Atualizado há 15 horas
Na Flórida e na Virgínia, americanos se mobilizaram para que os mais vulneráveis não passem fome.
Junto com outras mães, Jéssica criou um projeto para arrecadar e doar comida aos vizinhos. Atualmente, 42 milhões de americanos de baixa renda recebem ajuda de um programa do governo que existe há décadas. Oficialmente, o dinheiro termina hoje (01).
Ontem, dois juízes federais afirmaram que o governo tem a obrigação moral de manter os benefícios aos cidadãos. A Casa Branca alega que há obstáculos legais que impedem o uso de fundos de emergência.
Em uma rede social, o presidente Donald Trump escreveu que não quer que os americanos fiquem sem comer e que são os integrantes do Partido Democrata, aos quais se refere como radicais, que se recusam a reabrir o governo. Ele disse que fornecerá o financiamento desde que o tribunal esclareça como pode liberar o dinheiro legalmente.
O governo americano enfrenta a segunda mais longa paralisação da história: 31 dias. O Congresso ainda não conseguiu aprovar um orçamento. Agora, os republicanos, do partido do presidente, defendem um acordo provisório que financie o governo até 21 de novembro. Trump defende aumento de gastos em defesa e no combate à imigração ilegal.
A oposição diz que só aceita uma proposta se não houver cortes em programas sociais.
A cada dia que passa, mais americanos sofrem as consequências da segunda maior paralisação do governo. Já são 31 dias, e o Congresso não indica que esteja perto de uma solução. Os republicanos pressionam por uma resolução provisória que financie o governo até 21 de novembro, sem novos gastos públicos. Mas a oposição democrata só concorda com isso se a medida provisória garantir proteções a programas sociais, como benefícios de alimentação.
Enquanto isso, os impactos são sentidos desde a mesa de jantar até as viagens.
Os serviços considerados essenciais precisam ser mantidos — como correios, segurança e controle aéreo. Mais de 700 mil trabalhadores essenciais estão trabalhando sem receber salário, incluindo 13 mil controladores de tráfego aéreo. Sem pagamento, muitos começaram a procurar trabalhos temporários.
A diminuição das equipes já é sentida nos aeroportos do Texas, Flórida, Nova York e Washington, com milhares de atrasos e cancelamentos de voos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário