HOMILIA DOMINICAL
DOMINGO 25 DE ABRIL DE 20256º DOMINGO DA PASCOA, ANO CLeitura do Dia
Primeira Leitura
Leitura dos Atos dos Apóstolos - 15,1-2.22-29
Naqueles dias: Chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo:
"Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés":
Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles.
Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.
Então os apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé.
Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos.
Através deles enviaram a seguinte carta:
"Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia.
Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito.
Eles não foram enviados por nós.
Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem.
Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas.
Vós fareis bem se evitardes essas coisas.
Saudações!"
Segunda Leitura
Leitura do Livro do Apocalipse de São João - 21,10-14.22-23
Um anjo me levou em espírito a uma montanha grande e alta.
Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, brilhando com a glória de Deus.
Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino.
Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas.
Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel.
Havia três portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente.
A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.
A cidade não precisa de sol, nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro.
Evangelho do Dia
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João - 14,23-29
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
"Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada.
Quem não me ama, não guarda a minha palavra.
E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou.
Isso é o que vos disse enquanto estava convosco.
Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
Ouvistes que eu vos disse: 'Vou, mas voltarei a vós'.
Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis".
As palavras dos Papas
A paz que Jesus traz é o dom da salvação que Ele tinha prometido durante os seus discursos de despedida: «Deixo-vos a Minha paz, a Minha paz vos dou. Mas não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração e não receeis» (Jo 14, 27). Neste dia de Ressurreição, Ele concede-a em plenitude e ela torna-se para a comunidade fonte de alegria, certeza de vitória, segurança ao apoiar-se em Deus. «Não se perturbe o vosso coração e não tenhais medo» (Jo 14, 1) diz também a nós. Depois desta saudação, Jesus mostra aos discípulos as feridas das mãos e do lado (cf. Jo 20, 20), sinais do que foi e que nunca mais se cancelará: a sua humanidade gloriosa permanece «ferida». Este gesto tem a finalidade de confirmar a nova realidade da Ressurreição: o Cristo que agora está entre os seus é uma pessoa real, o mesmo Jesus que três dias antes foi pregado na cruz. E é assim que, na luz resplandecente da Páscoa, no encontro com o Ressuscitado, os discípulos captam o sentido salvífico da sua paixão e morte. Então, da tristeza e do medo passam para a alegria plena. A tristeza e as próprias feridas tornam-se fonte de alegria. A alegria que nasce no coração deles é originada pela «visão do Senhor» (Jo 20, 20). Ele diz-lhe novamente: «A paz seja convosco» (v. 21). Agora é evidente que não é só uma saudação. É um dom, o dom que o Ressuscitado deseja fazer aos seus amigos, e é ao mesmo tempo uma recomendação: esta paz, adquirida por Cristo com o seu sangue, é para eles mas também para todos, e os discípulos deverão levá-la a todo o mundo.
DOMINGO 25 DE ABRIL DE 2025
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