domingo, 8 de maio de 2022

 5º Domingo da Páscoa – Ano C - 15 Maio 2022 

5º DOMINGO DA PÁSCOA
Tema do 5º Domingo do Tempo Pascal

TEMA

O tema fundamental da liturgia deste domingo é o do amor: o que identifica os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o
“mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.
Na primeira leitura apresenta-se a vida dessas comunidades cristãs chamadas a
viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta que eles levam, com a generosidade de quem ama, aos confins da Ásia Menor.
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização da utopia, o rosto final dessa comunidade de chamados a viver no amor.


Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia. Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.

Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.

Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.

Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.

Segunda Leitura (Ap 21,1-5a)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido.

Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”.

Aquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas”. Depois, ele me disse: “Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”.

 

EVANGELHO DO DIA

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

(Jo 13,31-33a.34-35)

Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.

Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Ainda hoje muitas pessoas, frequentemente sem o dizer, de uma forma implícita, gostariam de “ver Jesus”, de o encontrar, de o conhecer. A partir disto compreendemos a grande responsabilidade de nós cristãos e das nossas comunidades. Também nós devemos responder com o testemunho de uma vida que se dá em serviço, uma vida que assume sobre si o estilo de Deus - proximidade, compaixão e ternura - e se doa no serviço. Trata-se de lançar sementes de amor não com palavras que voam para longe, mas com exemplos concretos, simples e corajosos, não com condenações teóricas, mas com gestos de amor. Então precisamente, na prova e na solidão, quando a semente morre, é o momento em que a vida brota, para produzir frutos maduros no seu tempo. É neste entrelaçamento de morte e vida que podemos experimentar a alegria e a verdadeira fecundidade do amor, que acontece sempre, repito, no estilo de Deus: proximidade, compaixão, ternura. 

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