Noticia mentirosa destrói família
Foi numa segunda-feira, 28 de março de 1994, que a mídia iniciou uma série de erros e mentiras na falta de conduta ética e jornalística mais clássica da década de 90. O caso da Escola de Educação Infantil Base, referência negativa para o meio jornalístico, fatídico para os envolvidos foi o episódio negro do que se convencionou chamar de jornalismo sensacionalista. Algo que 11 anos depois faz raciocinar as amarras e relações éticas da mídia, do compromisso com a verdade e não com a vendagem, de como uma mentira pública pode destruir a integridade de seres humanos e da promíscua relação com a fonte oficial. Se a idéia era chocar a opinião pública, conseguiu, mas atirou no próprio pé e prejudicou muita gente. O fio da meada Antes do "circo da mídia" duas mães, Cléa Parente de Carvalho e Lúcia Eiko Tanoue, procuram a polícia na região da Aclimação, São Paulo, no 6º Distrito, com uma denúncia de abuso sexual contra seus filhos de 4 anos, alunos da Escola Base. A queixa era contr...