Cidades do Interior solicitam militares no combate à dengue

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Cidades do Interior solicitam militares no combate à dengue


Reprodução Internet
Militares atuarão em residência onde os donos não permitirem entrada de agentes da Saúde
São Paulo se soma a outros dez municípios do Interior que, somente nos últimos 15 dias, pediram um total de 630 soldados ao Exército para ajudar no combate à dengue. Parte dessas cidades já vive epidemia, como Sorocaba, Campinas, Mogi Mirim e Lins. Segundo o Comando Militar do Sudeste, os municípios que solicitaram o maior número de soldados são Mogi Mirim, Marília e Sorocaba, com 100 homens cada.
Sorocaba chegou a 42,3 mil casos de dengue e 15 mortes confirmadas. A cidade apresenta a maior notificação de casos no Estado. Bebedouro, Jaboticabal e Garça receberam 50 militares cada uma, mas o apoio do Exército já se encerrou. Campinas, com 22,5 mil casos confirmados e quatro mortes, recebeu 60 soldados.
Mais duas mortes com suspeita de dengue foram registradas ontem em Limeira, na região de Campinas, segundo boletim divulgado pela prefeitura. Agora, são 7 mortes sob investigação e 12 confirmadas. A cidade tem 23.892 casos notificados e 7.010 confirmados - e está em situação de emergência.
Lins, que também vive situação epidêmica, solicitou 30 militares. Dez já estão nas ruas e foram recebidos com aplausos pelos moradores na quinta-feira, 16. A cidade registrou 673 casos neste ano, um a cada 106 habitantes. E Pirassununga ganhou reforço da Força Aérea Brasileira (FAB), além de 30 militares. Caçapava recebeu 10 homens.

Dengue em Sorocaba soma 46.093 casos

 | NOVOS EM 2015

Dengue em Sorocaba soma 46.093 casos


Regina Helena Santos
regina.santos@jcruzeiro.com.br


Já são 46.093 pacientes notificados com dengue em Sorocaba, dos quais 10.248 tiveram confirmação por exame laboratorial e 35.845 levando em consideração os sintomas do doente. O número de pessoas que morreram em decorrência da dengue já chega a 19.

Um boletim epidemiológico da dengue, divulgado na tarde de hoje, aponta que são 3.730 novos casos diagnosticados na última semana e, desta vez, como a rede pública passou a realizar o teste de sorologia no 6º dia de sintomas, para todos os pacientes, o número de doentes confirmados por exame laboratorial, que chegou a 2.215, foi maior do que o de pacientes notificados a partir do critério clínico-epidemiológico (1.515).

Apesar do número absoluto de novos casos, em uma semana, continuar apresentando tendência de queda e ser menor que o da semana anterior, o secretário municipal de saúde, Francisco Antônio Fernandes, alerta que não é hora de relaxar e nem de achar que o período mais crítico já passou. Isso porque Sorocaba ainda tem 585,4 doentes por cada 100 mil habitantes, número que caracteriza uma situação de epidemia. A situação epidemiológica do município, em relação à dengue, só se normalizará quando a cidade atingir menos de 300 doentes para cada 100 mil habitantes. "Não é o momento de fraquejar, mas de continuar firme para termos os melhores resultados e diminuir os casos de complicações e óbitos." Segundo Fernandes, a doença ainda deve continuar atingindo um grande número de pessoas até, no mínimo, o final do mês de maio, "com certeza", reforçou.

Colostomia, Ileostomia e a Bolsa de Colostomia

O que é a colostomia ou ileostomia?

A colostomia ou a ileostomia são derivações intestinais onde se exterioriza o cólon ou o íleo (intestino fino) na parede abdominal, formando um novo trajeto e local para a saída das fezes (que é chamado de estoma). Esse procedimento pode ser realizado de forma definitiva ou de forma provisória, dependendo do tipo de tratamento e da severidade do tumor. Após a colostomia ou ileostomia, o paciente utiliza uma bolsa especial para que suas fezes sejam coletadas.

Perguntas & Respostas para a Bolsa de Colostomia

Posso retirar a minha bolsa coletora e usar apenas quando quiser evacuar?
Não, pois a vontade de evacuar pode ocorrer a qualquer momento e não haverá meios de segurá-la. Ao contrário do ânus, nesse caso há um músculo que possa impedir a evacuação.

A ingestão de líquidos está suspensa durante o período de utilização?
Não. A ingestão de líquido deve ocorrer sempre com, no mínimo, dois litros por dia.  A ingestão de água e sucos deve ser prioridade.

As pessoas irão notar que estou com a bolsa? Há alguma forma de esconder a bolsa?
As bolsas de colostomia são finas e não ficam visíveis, sendo bem ajustáveis as suas vestimentas normais. Elas não serão notadas se ficarem junto ao seu corpo por baixo da roupa.

Devo me preocupar com o cheiro da bolsa? Isso vai incomodar outras pessoas?
Não, em raras ocasiões a bolsa gera odor ruim. Se isso ocorrer, existem substâncias como o carvão ativado que podem ser utilizadas para neutralizar o odor.

A bolsa deve ser trocada alguma vez? Com qual regularidade?
A bolsa coletora deve ser trocada a cada 4 dias e/ou de acordo com a necessidade. O importante é higienizá-la diariamente.

Durante o período de utilização é possível realizar exercícios físicos?
Recomendamos que os exercícios físicos se iniciem após a autorização do médico responsável, pois a cicatrização dos tecidos após a cirurgia pode variar de paciente para paciente. O importante é evitar esportes que possam traumatizar o estoma ou esportes com esforço físico excessivo.

Existem alimentos que devo deixar de consumir?
Você deverá ser acompanhado por um profissional da nutrição e seguir as recomendações deste.
Abaixo segue uma tabela que mostra os efeitos de alguns alimentos no intestino.
EfeitoAlimentos
Prisão de ventreBatata, inhame, maça cozida, banana prata e arroz branco. 
GasesOvos, feijão e refrigerantes( bebidas gasosas) .
Cheiros fortes nas fezesCebola, alho cru, ovos cozidos, repolho e frutos do mar.
Alimentos que neutralizam odores fortesCenoura, chuchu, espinafre e maizena.
Alimentos que amolecem as fezesVerduras, frutas cruas, lentilha, ervilhas e bagaços de laranja.
Existe algum impedimento quanto a minha nova condição?
Não, você pode ter uma vida normal. Mesmo que a sua vida sofra algumas mudanças, é necessário se adaptar a esta nova fase. Você deve prevenir-se, por exemplo, se ficar grandes períodos fora de casa, levando o equipamento para troca da bolsa coletora de emergência, uma troca de roupa e outros acessórios que achar necessário.

Como poderei ter vida sexual com a Bolsa de Colostomia?
É importante discutir sobre a relação sexual de uma forma aberta com o seu parceiro (a), para se chegar a conclusões do momento e da forma mais adequada para realizá-la. Caso as conversas sobre o tema não venham a ocorrer normalmente, buscar ajuda de um psicólogo é uma boa alternativa.  
 
O período pós-cirurgico é marcado por uma diminuição natural do desejo sexual, principalmente, se ele estiver realizando a quimioterapia, pois entre os efeitos colaterais, está a diminuição da libido. O parceiro  sempre deve ser compreensivo.
 
Antes das relações sexuais, é sempre recomendável esvaziar a bolsa ou usar uma bolsa de tecido para evitar o atrito da bolsa com a pele de ambos e para evitar que apareça o conteúdo fecal contido na bolsa. Para estes momentos, pode-se também recorrer a espartilhos (para as mulheres) e tensores abdominais (para os homens) para dar segurança aos movimentos e deixar a bolsa menos visível. Usar uma bolsa fechada (não drenável) de menor capacidade pode ser mais confortável.

Como deverá ser a minha alimentação após a cirurgia e durante o tratamento?
Uma alimentação saudável é extremamente importante para o tratamento do câncer colorretal. Ao comer corretamente, você estará evitando que os tecidos do corpo sofram degenerações e ajudará na reconstrução dos tecidos que o tratamento possa ter prejudicado. 
Além disso, a boa alimentação aumentará a disposição para enfrentar os possíveis efeitos colaterais do tratamento, colaborando para o bem-estar.  
 
É importante ter um planejamento alimentar no tratamento do câncer colorretal para responder bem as mudanças no corpo e as altas doses de medicamento. É indicado o acompanhamento de um nutricionista. 
 
Aqui vão algumas dicas de alimentação:

Evite o consumo de fritura e alimentos que contenham sal.
Mastigue bem os e coma devagar.
Faça refeições pequenas de três em três horas.
Faça um prato com grandes variações possíveis de verduras, legumes e cereais.
A hidratação constante com água, sucos naturais ou água de coco.
Evite alimentos industrializados.

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