Racionamento pode deixar casas por dois dias seguidos sem água
12/04/2014 03h00 - FOLHA - COTIDIANO -DANIELA LIMA EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO Projeções da Sabesp sobre a adoção de um racionamento na Grande São Paulo apontam que a maioria da população ficaria no mínimo dois dias seguidos sem água para cada dia de abastecimento. Em razão da topografia, regiões mais altas e periféricas poderiam ficar com suas torneiras secas por até cinco dias consecutivos, dada a complexidade da operação para ligar e religar os sistemas de adutoras e tubulações. As informações a que a Folha teve acesso indicam que variáveis de difícil controle entrarão no cenário se um racionamento for deflagrado. Por isso, tanto técnicos como dirigentes da Sabesp defendem que o rodízio é mais prejudicial à população e à imagem da empresa do que a manutenção do abastecimento nos moldes atuais. O próprio diretor da Sabesp Paulo Massato afirmou à Folha em março que um eventual rodízio "é uma operação de guerra". Segundo ele, o risco de rompimento de tubu...