sexta-feira, 22 de setembro de 2023

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HOMILIA DOMINICAL
24 DE SETEMBRO DE 2.023.
25º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


LEITURA DO DIA

Primera Leitura - Leitura do Livro do Profeta Isaías - 55,6-9

Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto.
Abandone o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. 
Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor.
Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos  pensamentos, quanto está o céu acima da terra.

Segunda Leitura - Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses - 1,20c-24.27a

Irmãos:
Cristo vai ser glorificado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha morte.
Pois, para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.
Entretanto, se o viver na carne significa que meu trabalho será frutuoso, neste caso, não sei o que escolher.
Sinto-me atraído para os dois lados: tenho o desejo de partir, para estar com Cristo
— o que para mim seria de longe o melhor — mas para vós é mais necessário que eu continue minha vida neste mundo.
Só uma coisa importa: vivei à altura do Evangelho de Cristo.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus - 20,1-16a

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos:
"O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha.
Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha.
Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse:
'Ide também vós para a minha vinha!
E eu vos pagarei o que for justo'.
E eles foram.
O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa.
Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse:
'Por que estais aí o dia inteiro desocupados?'
Eles responderam:
'Porque ninguém nos contratou'.
O patrão lhes disse:
'Ide vós também para a minha vinha'.
Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador:
'Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!'
Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata.
Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata.
Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão:
'Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro'.
Então o patrão disse a um deles:
'Amigo, eu não fui injusto contigo.
Não combinamos uma moeda de prata?
Toma o que é teu e volta para casa!
Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti.
Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence?
Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?'
Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos".

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Com esta parábola, Jesus quer abrir o nosso coração à lógica do amor do Pai, que é gratuito e generoso. Trata-se de nos deixarmos surpreender e fascinar pelos «pensamentos» e pelos «caminhos» de Deus que, como recorda o profeta Isaías, não são os nossos pensamentos, não são os nossos caminhos (cf. Is 55, 8). Os pensamentos humanos são muitas vezes marcados por egoísmos e interesses pessoais, e as nossas veredas estreitas e tortuosas não são comparáveis com os caminhos largos e retos do Senhor. Ele é misericordioso — não nos esqueçamos disto: Ele é misericordioso — perdoa amplamente, está cheio de generosidade e de bondade, que derrama sobre cada um de nós, abrindo a todos os territórios ilimitados do seu amor e da sua graça, os únicos que podem conferir ao coração humano a plenitude da alegria.
Jesus quer levar-nos a contemplar o olhar daquele senhor: o olhar com que vê cada um dos operários à espera de um trabalho, chamando-os para a sua vinha. Trata-se de um olhar cheio de atenção e de benevolência; é um olhar que chama, que convida a erguer-se, a pôr-se a caminho, porque deseja a vida para cada um de nós, quer uma vida plena, comprometida, resgatada do vazio e da inércia. Deus não exclui ninguém e quer que cada um alcance a sua plenitude. Este é o amor do nosso Deus, do nosso Deus que é Pai.

UM BOM E SANTO DOMINGO A TODOS.

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